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🚦Novas regras para a CNH: avanço ou obstáculo?

18/08/2025

Olá, meninas! Vamos falar sobre o novo projeto de lei que pode impactar quem sonha em ser motorista?

A aprovação do Projeto de Lei nº 3.965/2021 — que torna obrigatório o exame toxicológico para quem está tirando a primeira CNH nas categorias A e B — está gerando debate no setor de transporte. Afinal, essa mudança, que antes atingia apenas as categorias C, D e E, agora pode afetar quem ainda nem começou a jornada.

E o que isso tem a ver com a gente?

Tem tudo. Porque são as mulheres, os jovens e as pessoas de baixa renda que mais sentem o peso de exigências adicionais na hora de buscar uma profissão no volante.

Mais segurança? Sim. Mas a que custo?

O exame toxicológico é uma ferramenta importante para a segurança no trânsito, e isso ninguém discute. Mas, com preços que variam de R$ 120 a R$ 250, essa nova exigência pode virar mais uma barreira para quem quer começar uma carreira como motorista profissional.

E a gente sabe: muita gente começa na categoria B e vai crescendo — conquistando a D ou a E para dirigir ônibus, caminhão ou carreta. Se já na largada o processo fica mais caro, quantas mulheres e jovens vão desistir do sonho?

O transporte já enfrenta escassez de motoristas

De acordo com dados da CNT (Confederação Nacional do Transporte), mais de 65% das empresas têm dificuldade para contratar motoristas qualificados. E mais: a maioria dos profissionais que estão hoje nas estradas tem mais de 50 anos.

Sem renovação, a conta não fecha. E se não houver incentivo para formar e apoiar quem está chegando, a escassez só vai piorar.

O que pode ser feito?

Algumas empresas e entidades já estão se mexendo.

Programas de apoio, parcerias com autoescolas, capacitações internas e até ajuda para tirar a CNH estão sendo usados como estratégias para atrair novos talentos — inclusive mulheres!

Precisamos deixar de reagir e começar a propor soluções reais. A mudança na lei é também um alerta: está na hora de pensar no futuro da nossa categoria”, reforça José Alberto Panzan, presidente do SINDICAMP.

Nosso olhar como mulheres no volante

Para muitas de nós, o acesso à habilitação já é um desafio. E quando colocamos mais custos nesse caminho, a exclusão fica ainda maior. Por isso, a luta por mais motoristas mulheres passa também por políticas públicas que facilitem o acesso à profissão, como a CNH Social e programas de incentivo.

A Voz Delas acredita que segurança no trânsito e inclusão profissional podem — e devem — andar juntas.

E você, já tinha pensado nisso?

🟣 Conta pra gente: como foi ou tem sido o seu processo de habilitação?

🟣 Você acha que a exigência do exame toxicológico logo na primeira CNH pode afastar mais mulheres do setor?

Vamos seguir informadas e unidas — porque cada passo que a gente dá abre caminho para outras virem também. 💪
 

Fonte: Planeta Caminhão

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